terça-feira, 30 de agosto de 2011

Felizardo!

Antes de anunciar o leitor de sorte de agosto, gostaria de apresentar-lhes mais uma palavrinha:

OBRIGADA! Muito muito obrigada pelo envolvimento de cada um de vocês: Sylvia, Natan, Cláudio Dias, Jéssica, Letícia, Luiz Gustavo, Jean, Marcelo, Raphael, Airí, Keylla e Marcella!!!


Achei mais do merecido o sorteio desse mês, porque o ganhador acompanha o blog desde o comecinho, liderando os acessos nos dados estatísticos. Estou falando do meu querido Rapha, o sortudo da vez. Muito obrigada pelo carinho de sempre!

Continuem se envolvendo! Até setembro!

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Feliz Livro Novo!

É com grande alegria que anuncio o sorteio do dia 30 de agosto! Mês do meu aniversário! Não tem presente melhor do que ver o blog crescendo e presenteando quem gosta de ler!

O livro da vez é o primeiro de uma trilogia, escrita por Stieg Larsson: Os homens que não amavam as mulheres. São 524 páginas de ficção policial, sendo que qualquer semelhança com nosso contexto atual não passa de mera coincidência.

O livro, na verdade, é um enigma a portas fechadas, que se passa na vizinhança de uma ilha. Nele, em 1966, Harriet Vanger, jovem herdeira de um império industrial, some sem deixar vestígios. No dia de seu desaparecimento, fechara-se o acesso à ilha onde ela e diversos membros de sua extensa família se encontravam. Desde então, a cada ano, Henrik Vanger, o velho patriarca do clã, recebe uma flor emoldurada - o mesmo presente que Harriet lhe dava, até desaparecer. Ou ser morta.

Vamos, então, às regras! Para ganhar este belo livro, quero que vocês me contem uma palavra da qual gostam. Qualquer uma, seja pelo significado, pela sonoridade, pela aparência. Se quiserem explicar o porquê, ótimo! Mas, quem não quiser, não precisa. Algumas nem precisam mesmo de justificativa.

A minha palavra, por exemplo, seria "meleca", porque a língua dança de cima pra baixo pra dizer o LÉ. Além disso, podemos usá-la quando as coisas dão errado, sem que pareça xingamento. Tenho algumas outras, mas prefiro saber as de vocês!

Envolvam-se! Boa sorte!

domingo, 21 de agosto de 2011

Contando as horas

Conhecer uma pessoa é tarefa das mais difíceis. Digo isso porque li "Só me conhecerão quando eu morrer", de Gustavo Gitti. Desculpem-me se o texto é longo, mas achei fantástico. Serve pra gente aprender a se relacionar melhor. Leiam:

Nós estaremos todos mortos em breve. Lembretes diários assim ajudam a sustentar a perspectiva da morte e direcionar a vida ao essencial. Afinal, não é muito inteligente esperar por um câncer para nos lembrar do que vale a pena. Do mesmo modo que destila a vida, o olho da morte pode melhorar os relacionamentos. Para abri-lo, vamos observar o que acontece em um velório caricato. Todos começam a conversar sobre sua conexão com o falecido. O filho fala do pai para o sócio, que descreve o empresário que só ele via. A namorada surpreende a ex-mulher com histórias que não parecem vir de seu ex-marido. O amigo do judô dá risada com o amigo da dança de salão. A diretora de uma ONG revela como ele a ajudou secretamente por décadas. Só conhecemos uma pessoa quando ela morre. Mas talvez possamos antecipar o processo.

O que vemos quando olhamos para esposas, namorados, amigos, filhas, funcionários? O outro surge 100% como a identidade que foi construída pela relação.Começamos a enxergá-lo de um jeito e, em pouco tempo, não mais desconfiamos de que ele seja muito mais do que nos aparece, de que outros o ativem de outro modo, de que ele encarne diferentes risadas, olhares, gestos. A cegueira se evidencia quando o flagramos em outro mundo, reencontrando um amigo de infância ou palestrando. É como se fosse outra pessoa!

Nunca abraçamos alguém por inteiro - e nem deveríamos tentar. Sua esposa não é sua esposa. Seu namorado nunca foi nem nunca será seu namorado: ele é um homem que está vivendo com você. Conectar-se com essa pessoa livre, não apenas com suas identidades, é o melhor jeito de aprofundar a relação.

Conhecer o outro muitas vezes significa congelar o outro. Se você acha que ela não gosta ou não faria tal coisa, espere pelo próximo namorado... Para realmente conhecer alguém, é preciso desconhecê-lo, relacionar-se com o espaço onde surgem suas faces e histórias. Liberar o outro de quem ele é.

Impedimos as pequenas mortes e renascimentos quando silenciosamente, sem saber, exigimos que o outro encarne de novo e de novo o personagem com o qual estamos acostumados. Desejamos surpresas ao mesmo tempo que as dificultamos. Ao controlar, tentamos garantir que a relação dure, que não sejamos abandonados, que o outro não seja assim tão livre: "Mude, mas somente dentro das mudanças que eu espero".

Podemos deixar os outros morrerem mais antes da última morte. Conhecê-los é alimentar sua imprevisibilidade, descobrir não tanto quem a pessoa foi ou é, mas quem não é, quem pode ser.


Mas o que é que isso tem a ver com o título e com a minha saga musical, né?!

Então... o disco que escolhi é do INXS (que se pronuncia In Excess) banda australiana formada em 1977, por Andrew Farriss, Michael Hutchence, Tim Farriss, Jon Farriss, Garry Gary Beers e Kirk Pengilly. O nome do álbum é Welcome to wherever you are. Dentre as músicas, eu já conhecia "Beautiful girl" e gostei bastante de "Not enough time", da qual transcrevo uma parte aqui.

And I was lost for words
In your arms
Attempting to make sense
Of my aching heart
If I could just be
Everything and everyone to you
This life would just be so easy

Not enough time for all
That I want for you
Not enough time for every kiss
And every touch and all the nights
I wanna be inside you


É sempre muito bom estar perto de quem gostamos, de forma que nosso tempo nunca será suficiente!

domingo, 14 de agosto de 2011

Minha origem

Gente, depois que a Sofia assumiu elegantemente a parte musical do blog, senti a obrigação de iniciar a minha saga musical pelos discos que tenho em casa e quase não conheço. Não vou tomar o posto dela de jeito nenhum. Essa minha trajetória será uma merecida homenagem ao meu pai, porque os discos são dele e porque foi ele quem me ensinou a gostar de música, dentre tantas outras coisas. Como vocês poderão perceber, eu dei a maior sorte do mundo por ter o pai que eu tenho. Serão muitas descobertas, tenho certeza. Espero que vocês gostem!

Nada melhor, então, do que apresentar-lhes o primeiro disco no Dia dos Pais, certo?! Por coincidência, o álbum da vez é o Invisible touch, do Genesis. A banda, formada em 1967, foi representada nesse álbum por Tony Banks (teclado e baixo), Phil Collins (bateria, vocal e percussão) e Mike Rutherford (guitarra e baixo), tendo sido este o 13º disco lançado por eles, em 1986. Sem querer, escolhi o maior sucesso de vendas, com mais de 15 milhões de cópias vendidas no mundo todo. Além disso, combina demais com meu pai.

A música de que mais gostei foi: "In too deep", da qual retiro um trecho para dedicar ao meu pai.

It seems I've spent too long
Only thinking about myself
Now I want to spend my life
Just caring bout somebody else

Listen, you know I love you


Acho que meu pai sabe do meu amor por ele. Sabe sim!

Por falar nisso, toda vez que o assunto é a gênese e é o pai, lembro-me dos espermatozóides do Veríssimo. Não os dele, claro!, mas os da sua crônica tão divertida: "Irmãos". Acho que a maioria de vocês conhece. Pra quem não faz ideia do que estou dizendo, é só clicar aqui para rir um pouquinho.

Pai, sei que nem eu nem você pedimos pra eu nascer, mas tenho certeza de que, desde então, você fez o melhor que pôde e até mesmo o impossível, algumas vezes. Muito obrigada! Eu te amo!

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Desapega, menina!

Um dos grandes problemas de ler obrigatoriamente 30 páginas todos os dias é a transição de um livro para outro. Mal dá tempo de me desapegar de uma história, de personagens queridos, da linguagem daquele autor, da capa, do cheiro, do tamanho do livro, do marcador de páginas... Enquanto eu ainda curto a saudade, já tenho que começar a me interessar por outras figuras, outras linhas, outros pensamentos. Logo, a mudança pro livro novo compõe um momento delicado, às vezes doloroso, sabe?!

Diante disso, gostaria de propor uma brincadeira neste post, parecida com uma que vi no Facebook há poucos dias. As tarefas de vocês serão as seguintes:

1- Respondam, por favor: Vocês já passaram por isso alguma vez?
2a- (Opção para principiante) Abram o livro mais próximo de vocês em uma página aleatória e copiem aqui um trecho interessante; OU
2b- (Opção para os bons de busca) Transcrevam um trechinho de algum livro que vocês tenham gostado muito (vai lá no livro reencontrar!); OU
2c- (Opção para os bons de memória) Reescrevam ditos/frases/episódios que guardaram na memória porque gostaram tanto que acham importantíssimo passar adiante.

Assim a gente registra. Assim a gente não esquece. Assim a gente se despede. Vamos?!

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Filha de peixinho...


“A Maria Rita até que canta bem, mas jamais vai chegar aos pés da sua mãe”
. Quantas vezes não ouvi comentários comparativos entre Maria Rita e Elis Regina, sempre inferiorizando a peixinha em relação à peixe grande? Será que não há uma ingenuidade cruel na visão de quem assim se deixa seduzir pelo saudosismo?
Que Elis Regina foi uma intérprete excepcional é inegável, assim como quase chega a ser pleonasmo dizer que ela foi única. E o único não se compara; não se substitui. Maria Rita nunca se entregou a missão impossível de se equiparar à mãe e pelo contrário, lutou com todas as forças para vencer o preconceito daqueles que a julgavam cegamente, sem perceber o grande talento qual perdiam a oportunidade de prestigiar enquanto repetiam: “Mas a Elis...”
Embora tenha tentado desvincular sua imagem da progenitora, é impossível ouvi-la sem se lembrar da mãe. A biologia não permite! O timbre herdado, belíssimo, pode ser trabalhado como for; em samba, rock, jazz...mas sempre remete á Elis. Quer saber? Acho isso ótimo! Assim posso escutar ao vivo a voz que eu jamais escutaria não fora a herança de Rita. Gosto mais ainda de vê-la nos palcos, esbanjando um charme encantador, interpretando de maneira muito criativa todas as músicas muito bem selecionadas que caem em suas mãos, ou melhor, na sua garganta abençoada pela descendência invejável.
Então, antes de compará-la ao incomparável, é preciso descobrir se não é por mera (e maldosa) saudade desmerecemos um talento poderoso como o dela. Aliás, procure fazer uma experiência: compare todas as cantoras que você gosta muito à Elis e veja quem sobrevive. Pois, é...não disse?
Que essa herança não se perca pelas próximas gerações cantantes! Vida longa ao gen “Elis”!

Beijos estalados e até a próxima!

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Assovia

Fecho os olhos para ler o vento.
O vento, que carrega a lembrança...


Aspira à narina
Atinge a nuca
Arrepia a crina
Afeta a cuca

Atiça o pavio
Arrisca a chama
Assopra macio
Agita e inflama

Coluna musical

Olá, Envolvidos!

É com muito prazer que aceitei o convite da Pri para eu deixar me Envolver pelo blog!=) A partir de hoje, vou erguer uma nova coluna para o Envolva-se; a musical.

Para os ouvidos curiosos, vou indicar músicas,músicos e é claro, shows e eventos que sempre ocorrem nesta cidade efervescente!haha!
Para os ouvidos críticos, vou deixar as minhas opniões e abrir espaço para discussões sobre lançamentos, velharias e espetáculos em que fui.
Para os ouvidos cantantes, vamos falar de canto, oras!

Espero que gostem da novidade!

Um beijo estalado em Dó pra vcs!

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Li


Já que eles colocam fotos feias nos pacotes de cigarro, por que não colocam gente obesa em cada pacote de batatas fritas, fotos de matadouros em cada bandeja de carne, fotos de animais torturados nos cosméticos, de acidentes de trânsito nas bebidas alcoólicas, gente sem teto na conta de água e luz, e políticos corruptos na declaração de impostos?

Giovana De Figueiredo
Pronto, falou!

Recebi

Estava eu anunciando o blog aos quatro cantos, quando recebi esse comentário "alumiado" e lindo!


Se for assim

Se doer, eu choro
se precisar, imploro
se me importar, eu prezo
se é impossível, eu rezo
se não existir, eu sonho
se quer cantar, componho
se eu gostar, eu chamo
se me encantar, eu amo
se for difícil, eu luto
se quer falar, escuto
se é pra sorrir, eu gosto
se for carinho, encosto
se for possível, insisto
se for preciso, existo


da autoria de Cláudio Dias