domingo, 30 de janeiro de 2011

Um dia feliz


Acordar cedo no domingo me deixa feliz. Encontrar pessoas de que gosto e experimentar receitas novas me deixam ainda mais feliz. Assim, tenho duas receitas saborosas da semana, uma sobremesa e uma saladinha/saladona:

Manga em calda com sorvete de creme

6 mangas
1 e 1/2 xícara (chá) de açúcar
1 e 1/2 xícara (chá) de água
1 casca de limão

Modo de Fazer

Descasque as mangas e corte em fatias finas. Reserve. Coloque o açúcar em uma panela grande com a água e a casca de limão. Leve ao fogo até obter uma calda com a consistência de mel (que desliza entre os dedos). Adicione as mangas e deixe ferver por 5 minutos. Retire do fogo. Sirva quente com o sorvete de creme.

Salada de arroz integral e peito de peru

100g de peito de peru cozido e defumado (não precisa colocar)
15 ramos de agrião
1 xícara (de chá) de alface picada
1/2 xícara (de chá) de arroz integral (ou o sete cereais) cozido
1/2 xícara (de chá) de arroz selvagem cozido
1/2 xícara (de chá) de erva-doce fresca picada (sensacional!!!)
1/2 xícara (de chá) de palmito cortado em tiras finas
1 cenoura cortada em tiras finas

Molho

200g de iogurte natural desnatado
1 colher (de sopa) de leite desnatado
1 colher (de chá) de gengibre ralado
1 colher (de chá) de mostarda
1 colher (de chá) de sal
1 colher (de sopa) de cebolinha verde picada

Modo de fazer

Corte o peito de peru em tiras finas (dispensável). Numa saladeira, coloque o agrião e a alface, formando uma base. Misture o arroz integral, o arroz selvagem, o peito de peru, a erva doce e coloque por cima das folhas. À parte, misture bem o iogurte, o gengibre, a mostarda, o leite e o sal. Acrescente a cebolinha e reserve. Para finalizar, disponha a cenoura e o palmito sobre a salada e sirva com o molho.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Pedrinho

A união dança-design me lembra Pedro, que agora está mais pra muita dança, zero design, mas pura arte. É ele a dança que resta em mim.



É ele, ainda, a coragem, o teatro, o espanhol, o espetáculo e a criatividade. E esse Pedrinho é gigante! Muito mais gigante do que aquele do pé de feijão.

Pedrinho é do mundo e me deixa saudade no coração...

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Um mundo muito maluco

Acompanhar as crônicas do Moacyr Scliar é puro deleite. Ainda que eu não goste de algumas delas, sempre me surpreende o modo como ele transforma o cotidiano em brincadeira.

Ao procurar a crônica do dia 24/01, porém, li, atrasada, a triste nota de internação do escritor, após ter sofrido um AVC, no dia 16/01, aos 73 anos.

Em homenagem, o próximo livro a ser lido será o "Manual da Paixão Solitária", ganhador do Prêmio Jabuti de Livro de Ficção de 2009, do meu querido autor e com título muito coerente com a minha atual situação.

Deixo essa pequena notícia, que, em si, já faz da realidade uma boa diversão.

23/01/2011 - 18h52
Erro em documento faz mulher ter que provar que está viva em Ribeirão Preto

HÉLIA ARAUJO
DE RIBEIRÃO PRETO

"Sou uma morta-viva." É assim que a comerciante Sandra Américo de Oliveira, 57, de Ribeirão Preto, se autodenomina desde 2007.


Foi naquele ano que ela descobriu que Antônio Leodoro da Silva, seu ex-marido, estava morto. Por engano, na certidão de óbito foi escrito que ele era "viúvo", o que tornou Sandra oficialmente morta. "Ele morreu e me levou junto. Só que eu estou vivinha da silva e até hoje não consegui provar isso para a Justiça", disse.

Toda a confusão na vida de Sandra começou em 1997, quando se casou com Silva, em Foz do Iguaçu (PR). Evangélica, ela conheceu o ex-marido por indicação da igreja e só o viu uma única vez antes do casamento. A cerimônia aconteceu do jeito que ela sempre sonhou: vestida de branco, com direito a véu, grinalda e na igreja a qual pertencia. Mas o matrimônio durou pouco - apenas um mês e 15 dias. "Eu o flagrei tendo relações sexuais com uma cabra. Fiquei horrorizada e fui até a igreja falar com o pastor."

Com a revelação, Silva passou mal. Sandra aproveitou para voltar na mesma noite para Ribeirão Preto. Na sequência, ela procurou um advogado para se separar oficialmente, mas não conseguiu localizar Silva. Só dez anos depois, em 2007, soube da sua morte.
Ainda naquele ano, Sandra tentou receber a pensão do ex-marido no INSS e veio uma surpresa ainda maior: "A atendente falou que eu não poderia receber nada porque eu estava morta".

Para consertar o problema, ela pediu a retificação do registro de óbito do ex-marido já naquele ano - o que foi aceito pelo Tribunal de Justiça de São Paulo, no ano passado. O problema persiste até hoje porque o cartório de Medianeira, no Paraná, diz que ainda não recebeu os documentos. Assim, Sandra não consegue abrir conta em bancos nem fazer crediários, perdeu a chance de conseguir uma casa pela CDHU e não pode colocar o carro que comprou em seu nome. Apesar de viver há sete anos com outro companheiro hoje, Sandra também não consegue o direito de se separar legalmente. "Sem contar que sou descriminada na minha igreja. Eles não aceitam esse tipo de união que tenho. Fico triste, porque a religião é muito importante para mim."

"NEM NASCI"

No dia em que a reportagem da Folha conversou com Sandra, na sexta-feira passada, ela soube que nem mesmo sua certidão de nascimento pode ser encontrada. A original, ela diz ter deixado em Foz do Iguaçu, durante o casamento.

Já no cartório de Presidente Prudente, cidade onde nasceu, ninguém acha seu registro. "Era só o que me faltava. Agora além de morta, nem nasci. Mas eu estou viva. Quer me beliscar para ter certeza?".

O caso de Sandra não é o primeiro registrado em Ribeirão Preto. Em outubro de 2010, o pintor Cícero Rodrigues dos Santos, 43, descobriu que havia sido declarado morto quando foi transferir o documento do carro. O problema, segundo Santos, foi que um homem que morreu em Luiziana (PR) tinha o mesmo nome e o número de CPF que ele. "Foi um transtorno conseguir provar que eu era real e não um morto". O pintor conta que gastou --entre honorários de advogados, documentação e dias perdidos de trabalho-- cerca de R$ 5.000 e agora vai entrar na Justiça para tentar sair do prejuízo. "Também vou pedir indenização pelo constrangimento que passei durante este período. Não foi fácil aguentar as gozações", disse ele, hoje legalizado.

domingo, 23 de janeiro de 2011

Libertação


Se é doído saber
que sou meio doida
Pior é constatar
que você também é


Começo a pensar que não tenho sorte no amor, embora também não a tenha no jogo. Minhas novelas só rendem boas risadas dos amigos e uma diversidade de conselhos e comentários frente a acontecimentos tão inesperados e inacreditáveis. Depois de um certo tempo, até que minhas histórias são divertidas, mas, fato é que, sofro com elas.

Portanto, só por hoje, eu não quero ficar aqui falando sobre esse meu muito amor. Só por hoje, eu quero aceitar a minha própria companhia. Só por hoje, serei feliz sozinha. Não ficarei magoada, não ficarei insegura. Nada de filmes românticos e nem de ficar perto de chocolate (ai, TPM!!!). Não esperarei dele aquilo que ele não pode me oferecer.

Amigos, amigos... beijos, abraços, carinhos... à parte!

Musiquinhas pra embalar...

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Curtas da Malhação - Tendências


Plataforma vibratória pra mim é ônibus,
oxigenoterapia é caminhada ecológica.
E calistenia* pra mim é dança, circo, forró!!!


* Calistenia é um sistema de ginástica que encontra as suas origens na ginástica sueca e que apresenta, como características, a predominância de formas analíticas, a divisão dos exercícios em oito grupos, a associação da música ao ritmo dos movimentos, a predominância dos movimentos sobre as posições dos exercícios à mão livre.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Sem carne - a novela


Minha querida novela saiu de férias por força maior e me deixou bem mais gordinha e menos saudável. Felizmente, estamos de volta com novos ingredientes e receitas, incrementando os almoços e lanches da Estação Ecológica (novo local de trabalho).

Já teve macarrão ao pesto, marmitinha de salada, leite condensado com limão... e a receita da vez é pasta de grão de bico. O preparo me lembrou a soja, tive que descascar grão por grão outra vez, mas o resultado fica muito bom. Uma dica: não coloquem água pra bater! O meu ficou aguado... humpf...

Não importa! Esse grãozinho lindinho espanta a depressão, porque é repleto de triptofano, um aminoácido essencial para a produção da serotonina - a substância que traz sensações agradáveis. Além disso, é boa fonte de ferro, carboidratos e proteínas. Pesquisadores acrescentam que boas doses de triptofano resultam ainda em diversos efeitos fisiológicos, como maiores taxas de ovulação e melhora no padrão de desenvolvimento das crianças. A criançona aqui agradece!

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Se conselho fosse bom...


Quer emagrecer?

Experimente passar uma semana com uma pessoa mais gorda e mais gulosa que você. E observe como ela come.

Não consigo parar de me questionar por que uma pessoa não come pimentão e cebola, mas se entope de litros de refrigerante e quilos de açúcar, gordura, pastel, carne, bolinho de aipim, mandioca, batata frita, picolé, milkshake, pipoca, cachorro quente, churros...

Coisa de biólogo

MOACYR SCLIAR

Fantasias

Tão logo entrou na jaula, viu que a coisa funcionava. Os pandas acolheram-no com um carinho comovente

Cientistas se fantasiam para ajudar pandas. Para os pesquisadores do Centro de Conservação e Pesquisa do Panda Gigante, na China, vale tudo para proteger a espécie, inclusive usar uma pesada fantasia peluda. Embora essas fantasias não sejam muito convincentes, os biólogos do centro apostam em sua eficácia. Segundo eles, a figura humana assusta os animais, que tendem a fugir, o que precisa ser evitado, pois é uma ameaça à sua sobrevivência. Estima-se que menos de 1.600 pandas gigantes ainda vivam na natureza. Cerca de 280 estão em zoológicos espalhados pelo mundo.
Folha.com

QUANDO O DIRETOR do Centro de Conservação e Pesquisa do Panda Gigante lhe anunciou que, para ter contato com os animais, ele deveria usar uma fantasia de panda, o zoólogo reagiu com indignação. Fantasia de panda, que palhaçada era aquela? Afinal, ele era um cientista, não um artista de circo. Mas os argumentos do chefe e dos colegas acabaram por convencê-lo. As pesquisas mostravam que os pandas aceitavam melhor os humanos fantasiados. E, animais raros, eles precisavam de cuidados.
Fantasiou-se, pois, e, tão logo entrou na jaula, viu que, de fato, a coisa funcionava. Os pandas acolheram-no com um carinho comovente.
Para um homem solitário, sem família e sem amigos, aquela era uma experiência nova e surpreendente.
Agora era ele quem queria fantasiar-se e passar horas entre os simpáticos animais. Encontrava ali o afeto que sempre lhe faltara. Gostava de todos os pandas: dos filhotes, naturalmente, a coisa mais engraçadinha; e dos pandas adultos, que lhe pareciam extraordinariamente bem-humorados.
Mas havia ali um motivo de perturbação. Era uma fêmea, ainda jovem, que a ele parecia belíssima. As características manchas negras em torno aos olhos davam à essa panda uma face sedutora, lembrando aquelas atrizes dos anos 30 e 40.
Quando ele a via, seu pulso se acelerava. E então constatou: estava apaixonado. A fantasia que usava já não era um truque; ele de fato se sentia um panda, e queria viver com uma fêmea panda.
Problema: ela já estava comprometida. Tinha um companheiro, um robusto urso que era obviamente ciumento. Suas chances de conquistá-la eram zero. Quando se deu conta disso, caiu numa profunda depressão. Era a primeira vez que se apaixonava, e essa paixão resultava num fracasso.
Com o coração partido, pediu ao diretor que o transferisse para um outro centro de pesquisas que trabalha exclusivamente com sapos. Ali não viverá outro caso de amor impossível: ninguém vai lhe pedir que se disfarce de batráquio.
Mas há duas coisas que o inquietam. Primeiro: a todo instante ele lembra a história do príncipe que virou sapo. Segundo: a certa altura, de uns tempos para cá, começou a coaxar como sapo. E, para um principiante, até que não se sai mal.

MOACYR SCLIAR escreve nesta coluna, às segundas-feiras, um texto de ficção baseado em notícias publicadas no jornal.
moacyr.scliar@uol.com.br

Feliz Ano Novo!

Contribuição de uma amiga bunitinha para um ano novo melhor!

Ano Novo - livro Novo
Autor desconhecido

Encerra-se mais um ano em sua vida...
Quando este ano começou, ele era todo seu.
Foi colocado em suas mãos...
Podia fazer dele o que quisesse...
Era como um Livro em Branco,
E nele você podia ter um poema,
Um pesadelo, uma blasfêmia, uma oração.
Podia...
Hoje não pode mais, já não é seu.
É um livro já escrito...
Concluído...

Como um livro que tivesse sido escrito por você,
Ele um dia lhe será lido,
Com todos os detalhes, e não poderá corrigi-lo.
Estará fora de seu alcance.
Portanto...
Antes que termine este ano,
Reflita, tome seu velho livro e folheie
Com cuidado...
Deixe passar cada uma das páginas pelas mãos
E pela consciência;
Faça o exercício de ler a você mesmo.
Leia tudo...

Aprecie aquelas páginas de sua vida em que usou seu melhor estilo.
Leia também as páginas que gostaria de nunca ter escrito.
Não...
Não tentes arrancá-las.
Seria inútil...
Já estão escritas.
Mas você pode lê-las enquanto escreve o novo livro que será entregue.

Assim, poderá repetir as boas coisas que escreveu,
E evitar repetir as ruins.
Para escrever o seu novo livro,
Você contará novamente com
O instrumento do livre arbítrio,
E terá, para preencher, toda a imensa
superfície do seu mundo.

Se tiver vontade de beijar seu velho livro, beije.
Se tiver vontade de chorar, chore sobre ele e,
A seguir, coloque-o nas mãos do Criador.
Não importa como esteja...
Ainda que tenha páginas negras, entregue e diga apenas duas palavras:
OBRIGADO E PERDÃO!

E, quando o novo ano chegar, lhe será entregue outro livro, novo,
limpo, branco, todo seu, no qual irá escrever o que desejar...
FELIZ LIVRO NOVO!

sábado, 1 de janeiro de 2011

Hipócritas! A gente somos hipócritas!


Na boa! Se você fica com pena de uma pessoa que teve que passar a virada do ano limpando um banheiro cheio de merda, não utilize banheiros públicos nessas datas. Coma em casa e libere, a vontade, suas excretas em trono próprio.

Na boa! Se você acha nojento frequentar praia cheia, se não acredita que ainda existe esgoto passando abertamente pela praia, se pula essa água de merda quando vai caminhar na areia... não entre na água, escolha outro destino e, principalmente, pare de dar descarga! Puta que pariu!

Na boa (pra terminar, dessa vez)! Se você acha que muita coisa precisa mudar, mas já pensa em desistir no primeiro dia do ano, você precisa de um bom abraço e de bons exemplos pra se inspirar novamente!

E assim, vamos:

Cagando e andando
Na evolução
Somos todos iguais
Braços dados ou não!


Pronto, falei! (versão de Ano Novo)

Mau tempo


Os sentinelas dos pensamentos que me perdoem, se um dia pensei que seria muito mais digno morrer de avião do que de falta de amor.

Adendo:

Diálogo entre Luzia e Dr. Winter, de Teiniaguá (coleção O tempo e o vento - Érico Veríssimo):

- Vosmecê não acha, doutor - perguntou ela - que ser bom ou ser mau é uma questão de mais ou menos coragem?
- Hein? - fez o médico, perplexo, a coçar o queixo com dedos frenéticos. - Quer dizer então que bondade é sinônimo de covardia?
- E o senhor acha que não é? Nunca pensou que ser bom é a coisa mais fácil do mundo? E que qualquer pobre-diabo pode se dar o luxo de ser bom?

O Dr. Winter ergueu ambos os braços e depois deixou-os cair, batendo com força nas coxas com as palmas das mãos. Era um gesto que queria dizer: se a menina pensa assim, desisto de discutir. Mas o diabo - pensava - era que de certa maneira misteriosa Luzia parecia ter alguma razão. Era preciso uma pessoa ter muita coragem para dar expressão a todos os seus desejos e sentimentos maus. Sim, ser bom era fácil. A teiniaguá não se deixava apanhar facilmente.