quinta-feira, 3 de junho de 2010

Fazer nada


Aproveito o feriado friiiio para uma leitura gostosa, acompanhada de chocolate quente e edredon. Uma boa e preguiçosa leitura. Não há nada mais que eu queira fazer com mãos e pés gelaaados!

Seria profundamente bom se assim fosse, se pudéssemos escolher o que fazer, sem obrigações, por puro prazer. No entanto, a chance que tenho é curta, enquanto não há pressão e a agenda não está por perto.

Deixo Nietzsche para mim e para quem queira:

"E vós, para quem a vida é trabalho e inquietação furiosos - não estais por demais cansados de viver? Não estais prontos para a pregação da morte? Todos vós para quem o trabalho furioso é coisa querida - e também tudo o que seja rápido, novo e diferente - vós achais por demais pesado suportar a vós mesmos; vossa atividade é uma fuga, um desejo de vos esquecerdes de vós mesmos. Não tendes conteúdo suficiente em vós mesmos para esperar - e nem mesmo para o ócio."

Entreguemo-nos à felicidade suprema do fazer nada. "Porque só podem se entregar às delícias da contemplação aqueles que fizeram as pazes com a vida e não se esqueceram dos seus próprios desejos" (Rubem Alves).

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