A copa acabou bem antes para o Brasil, mas ainda pude ver, espalhadas pela cidade, bandeiras e faixas com as cores da bandeira. Entretanto, a festividade sumiu juntamente com as agradáveis vuvuzelas. Agora, todo mundo retoma a vidinha de sempre e o barulho, ainda um pouco direcionado à Branca de Neve ou à arbitragem, só retorna daqui a quatro anos.
É como se deixássemos de ser brasileiros, no intervalo entre os mundiais. Em pleno ano de eleição, somos menos brasileiros, frente à derrota no mundial. Não era pra ser o contrário? Seria tão vantajoso quanto, ou mais que isso, vestir a camisa verde-amarela hoje, amanhã e durante todos os outros dias, até 2014. Assim, pensaríamos um tanto mais no "fracasso das escolas públicas, na ruindade dos serviços de saúde, na precariedade do transporte público, nos cotidianos atentados à segurança, nos graves danos ambientais" [Prof. Antônio Machado], nos impostos mal empregados... No entanto, uma história de goleiro nos distrái.
Perdemos a copa e o fio à meada!
Tenho tanta vergonha de não ter orgulho de ser brasileira na entre-Copa e só me lembrar da minha nacionalidade na Copa, que, durante tal evento, me recuso a usar verde e amarelo. A gente tem que se lembrar todos os dias do Brasil, suas belezas e podridões. Falando em podridão, este ano tem eleição. Vamos botar mais maçãs bichadas no cesto?
ResponderExcluirPerdemos a Copa e o fio da meada tá desfiando.
Bem ao meu estilo, não mudaria um ponto ou um acento.
ResponderExcluirConcordo em tudo, esse caberia no meu blog fácil.
:p