A semana passada foi recheada de bons bocados jornalísticos! Vou fazer um resumão aqui, porque infelizmente a Folha de São Paulo, versão impressa, só permite a visualização de 20 textos mensais. Eu tenho acesso pela assinatura do Uol, mas sei que nem todos têm. O que posso fazer é mandar os textos pelos quais vocês se interessarem por e-mail, estilo Ctrl C + Ctrl V. Vou seguir a ordem cronológica mesmo:
Dia 15/01 - Terça-feira
Texto de Ariana Cosme, professora da Universidade do Porto (Portugal). Escola e felicidade.
Devem as escolas ser espaços de felicidade para os alunos que as frequentam?
A autora aponta o debate entre os mais conservadores, em nome da disciplina, e daqueles que defendem que a felicidade é condição fundamental de um projeto de escolarização bem sucedido.
Segundo Ariana Cosme, a função das escolas é fazer com que cada um saia da sua zona de conforto e se aventure num mundo desconhecido, vivendo experiências pessoais, sociais e culturais que de outro modo não viveria.
O que é que esse projeto tem a ver com a felicidade? Não sei. Mais do que a felicidade dos seus alunos, a preocupação das escolas deverá ser a de tentar que eles estabeleçam uma relação significativa com todas as tarefas e os desafios intelectuais, relacionais e éticos que aí lhes são propostos.
Dia 16/01 - Quarta-feira
Artigo da Marta Suplicy, 67, ministra da Cultura. Suplicy defende o Vale Cultura, "alimento da alma", com o qual empresas poderão passar R$ 50 a seus funcionários que recebam prioritariamente até cinco salários mínimos (R$ 3.390) para gastarem em cultura.
A ministra afirma que serão R$ 7 bilhões injetados na cultura, sendo que a previsão do ministério é atingir R$ 500 milhões este ano. Ela ainda critica o posicionamento da Folha, de que o VC incentivaria os blockbusters e livros de autoajuda. Para tanto, ela cita o sucesso dos CEUs (Centro Educacional Unificado), com cerca de 124 em construção no país, entre Pontos de Cultura, CEUs das Artes e Esportes.
Dia 17/01 - Quinta-feira
Eu não vi, mas o José Simão não perdoou a existência de uma biblioteca no BBB.
Atenção! BOMBA! Tem biblioteca na casa do 'BBB'! Quando eu vi, quase desmaiei! Eu também, quando soube! Deve ser o quarto do castigo!
Por isso que o Bambam saiu! Quando viu a biblioteca foi direto pro confessionário! Rarará! A biblioteca é cenográfica, mas machuca!
Dia 18/01 - Sexta-feira
Coluna de Marina Silva comentando e elogiando a atitude de dois carpinteiros que trabalhavam nas obras do Maracanã, que pularam o muro e se juntaram aos índios para ajudá-los a resistir contra a demolição do prédio do Museu do Índio. O governo do Rio planeja construir um estacionamento no local.
Essas situações acontecem no Rio devido às obras da Copa e da Olimpíada, e, por isso, ganham maior visibilidade. Mas são, também, uma representação do que ocorre cotidianamente em nossas grandes e médias cidades.
Ainda bem que temos uma ação da sociedade para defender seus direitos, com a saudável ideia de que "a cidade é nossa". Esse movimento nos chama; é hora de pular o muro e ficar do lado dos índios, das comunidades e do esforço para construir cidades onde a sustentabilidade cultural e social na vida não seja atropelada pela pressa dos grandes eventos.
Dia 19/01 - Sábado
Dia 20/01 - Domingo
"Livros invadem praias do litoral paulista no verão" - Segundo José Castilho Marques Neto, presidente da Editora UNESP, seu objetivo foi criar uma livraria "que possa ir atrás dos leitores". A livraria-caminhão tem 170 cavalos de potência, seis marchas, freios com discos ventilados e seis rodas a disco de aço. Comporta mais de 2.000 títulos, em 20m² de área.
Sob Dilma, infraestrutura perde e educação expande (manchete)
Prioridade na primeira metade do mandato foi assistência social e ensino, com alta de 25% em relação a 2010
Criticada por baixos números de investimentos e crescimento econômico, Dilma promoveu uma expansão acima da inflação nas despesas com ensino básico, profissionalizante e superior. (...)
O MEC elevou seu quadro de pessoal em 21 mil professores e outros servidores - totalizando 236 mil. No restante da Esplanada, o contingente caiu de 353 mil para 341 mil.
A alta de 40% nos investimentos totais espelha, segundo Esther Dweck, chefe da assessoria econômica do Ministério do Planejamento, espelha mais fielmente a prioridade à expansão da capacidade produtiva do que os gastos em transportes e urbanismo, mais diretamente associados à infraestrutura.
Teve também os textos interessantes da Danuza Leão,
As classes sociais, e do Marcelo Gleiser,
Questinando a realidade. Ela "pensa bobagem" que eu compartilho e ele fala de realidade quântica numa língua possível de entender.
Ufa! Acho que foi isso!
Ah! O Zeca Pagodinho não gostou da repercussão da sua ajuda e sugeriu que ao invés de falarem ou escreverem sobre o caso, as pessoas poderiam contribuir. Né?!