quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Meu amor, me diz o que você faria?!


Quando a gente menos espera, vem alguém e diz aquilo que você precisava ouvir. Não o que você queria, mas o que você realmente precisava. Foi assim que eu parei para refletir sobre algumas atitudes minhas e sobre a minha vida. Então eu quis passar a pergunta adiante:

Para participar do sorteio de setembro, que será realizado (excepcionalmente) no dia 03 de outubro, basta responder aqui nos comentários dos envolvidos:

* Você está satisfeito com o seu momento presente? O que seria diferente se só te restasse esse dia? *

A minha resposta passou a ser curtir o tempo corrido que tenho, me dedicando exclusivamente  a cada uma das minhas escolhas diárias. Todas elas serão os meus melhores momentos. E vocês, o que vocês fariam?

O livro a ser sorteado será Bartleby e companhia, de Enrique Vila-Matas. Em Bartleby e companhia, Vila-Matas conta a história de um escritor que, para quebrar a abstinência de 25 anos sem escrever, resolve fazer um diário com casos de silêncio na literatura. Tira licença do trabalho e se isola no seu apartamento para se dedicar ao que ele chama de notas de rodapé de um texto invisível.

Vila-Matas faz de Bartleby e companhia quase uma enciclopédia sobre a literatura do silêncio. Vai além das biografias, usa frases tiradas de livros, cartas e entrevistas, relembra obras e personagens do não. Um dos mais geniais é o Paranóico Pérez (criado por Antonio de la Mota Ruiz), que sempre que tem idéias para um romance, logo as vê publicadas no novo livro de Saramago.
Assim, ele reúne uma série de curiosidades em torno de escritores que foram acometidos pelo mal de Bartleby, este um misterioso personagem de Hermann Melville que de repente torna-se apático e passa dias inteiros sem fazer nada. Uma obra híbrida, que costura histórias reais com ficção. Um ensaio acadêmico romanceado do silêncio, onde o narrador não se limita a citar as curiosidades do mal, mas a analisar o sentimento de vazio da humanidade e suas conseqüências para a literatura.
(informações retiradas daqui e escritas por Thiago Corrêa)
Perdoem, ou não, o meu silêncio temporário aqui no blog. Eu volto!
Boa sorte a todos!

10 comentários:

  1. Primeira, primeira, primeira!! Êeehhh!!!!
    Então, na verdade são duas perguntas (e duas respostas): 1. Você está satisfeito com seu momento presente? Sim. E o motivo é muito simples: Pode não ser perfeito, mas é o que tem pra hoje. Todos os dias faço tudo que consigo praquele dia ser O dia. Se não está super fantástico, pelo menos tenho consciência que foi tão bom como poderia ter sido. 2. O que seria diferente se só te restasse esse dia? Nada. Todos os meus dias são meus últimos; talvez isso soe meio mórbido, mas tenho o hábito de, por exemplo, sempre me despedir dos meus filhos como se fosse a última vez. Quando eu era ainda adolescente, ouvindo Legião Urbana, internalizei muito o "É preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã / Porque se você parar pra pensar, na verdade não há". Confesso que ainda não tenho a alma magnânima capaz de amar as pessoas, o mundo, o universo, mas os que eu amo, eu amo mesmo, como se não houvesse amanhã, sempre. E se eu morrer agora, não vou feliz por não ter feito um monte de coisas, mas vou sabendo que fiz o que deu pra fazer, no tempo e nas circunstâncias que o universo me permitiu.

    E juro, é tudo bem verdade, rs.

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  2. Como voltei a ter internet, até que a nova operadora me deixe na mão, resolvi passar aqui!
    Tô com um déficit tão grande, de meeeeses, neste blog, que nem ouso dizer que irei zerá-lo. Primeiro, pela minha vida, corrida e tropeçada; que, aos trancos e barrancos, vai andando. Segundo, pela minha net desgramada que eu tive por 6 meses, haha. Agora, espero voltar à vida virtual um pouquinho, nos intervalos de artigos.
    Eu precisava muito de voltar a ler e postar aqui, e vou fazendo sempre que eu puder. Preciso muito também rever a dona do blog, ter um girl day com ela, hehe.
    Estou satisfeita com meu momento atual: consegui formar, entrar pra pós-graduação, projeto andando, boy-magia excelente *suspiro*
    O mais engraçado é que, justamente por eu ter conseguido tudo isso que eu queria, é que tô na correria e meio insatisfeita por querer poder fazer mais coisas: dormir, descansar, ficar um pouco à toa, namorar mais, ficar mais com amigos e com familiares.
    Se me restasse somente um dia, eu provavelmente não saberia que seria o último, então estaria na correria de sempre. E dizem que se a gente pudesse fazer diferente, a gente iria acabar fazendo tudo igual, porque é assim que somos...
    Agora, se eu soubesse que hoje é meu último dia, provavelmente iria ser uma tragédia, porque eu iria me desesperar, deprimir e chorar o dia todo e não aproveitaria nada! hahahaha
    Bem, é isso. Tô me sentindo sempre culpada e sempre em falta com meus familiares, namorado e amigos. Sempre me incomoda, nunca consigo mudar...

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  3. gente do ceu... n to tendo tempo nem para comer, já imaginaram gordo sem tempo p comer? pois é se eu soubesse que hoje seria meu último dia não é por nada não mas eu estaria em uma encruzilhada... seria bom pq acabariam muitos dos meus problemas mas eu n iria publicar meu artigo... senhor tanto trabalho por nada, isso n pode não gente... além do mais eu tenho muito o que transar nessa vida né gente...kkkkkkkkkkkkkkkkkk

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  4. Se fosse meu último dia e eu soubesse disso, passaria ele incompleta, pois minha outra metade está na Índia (até dia 16 de novembro...), mas com a certeza de ter tido uma boa vida. Nem todas as coisas aconteceram como eu queria ou imaginava, mas é justamente o quebrar a cara que impulsiona a gente, que nos faz querer ser melhores. Se eu pudesse, daria um jeitinho de pegar um avião e ir correndo pra Índia ou trazer André de volta. O que eu realmente lamentaria é por não ter tido um(a) filhote com ele.

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  5. Bom, estou satisfeito com o momento presente, não porque tenho tudo que quero, mas porque estou gerando resultados que me agradam... Se só me restasse esse dia, eu viveria como tenho vivido, sem mudar nada... Um beijo!

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  6. Satisfeito? Não! A gente sempre pode mais, e sem ter que fazer dessa busca um caminho permeado de grande sofrimento. Como cantaria o Paulinho Moska: "Sou um móbile solto no furacão".
    Mas, especificamente, se me restasse somente amanhã (3 de outubro), compraria uma passagem para um móbile à jato, um par de alianças, e um par de tênis... em rota alucinada ao que, de fato, vale a pena: o amor!!!

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    1. 1. Você está satisfeito com seu momento presente? não muito!

      2. O que seria diferente se só te restasse esse dia? Não sei nem por onde começar.

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  7. Satisfeitíssimo! Mas busco por mais, sempre mais. Sempre rumo ao fim do arco-iris e nunca chego lá. Não tá fácil, mas tá bom, afinal eu que busquei que fosse assim! Se só restasse 1 dia eu não mudaria nada no meu presente....mas tudo só acaba em dezembro né? Ou os maias erraram o dia? ;)

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  8. Não... Não estou satisfeita com meu momento atual... Cheia de dificuldades para resolver, dúvidas para responder, problemas para solucionar. Minha vida profissional anda uma bagunça, não consigo ser uma mãe presente (ainda bem que Mel não sente tanto minha falta ficando na escola o dia todo. Tem dia que ela realmente prefere ficar lá do que em casa comigo... rs)minha vida amorosa anda estável, mas não posso dizer que perfeita, minha vida pessoal é completamente confusa e sem ordem para acontecimentos. Comecei a adoecer sem motivo (mais frequentemente do que gostaria). Bom.. Como isso não é um desabafo, acho que está bom né... E o que seria diferente se só me restasse esse dia? Bom sinceramente no meio do caos que ando vivendo acho meio difícil eu conseguir resolver tanta coisa. Acho que uma boa idéia seria sentar com a Mel, sem me importar com nada no mundo, e tomar sorvete até cansar. Pelo menos ela tria uma lembrança boa do último dia da sua mamãe...

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  9. Estou parcialmente satisfeita, queria mais tempo, tempo e tempo! São muitas coisas para fazer, livros para ler e estudar, lugares para conhecer! Se hoje fosse meu último dia, eu ía ficar mais pertinho das pessoas que mais amo, e aproveitaria mais os últimos instantes.

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