Ao perceber que a pequena Liesel Meminger, uma ladra de livros, lhe escapa, a Morte afeiçoa-se à menina e rastreia suas pegadas de 1939 a 1943. A mãe comunista, perseguida pelo nazismo, envia Liesel e o irmão para o subúrbio pobre de uma cidade alemã, onde um casal se dispõe a adotá-los por dinheiro. O garoto morre no trajeto e é enterrado por um coveiro que deixa cair um livro na neve. É o primeiro de uma série que a menina vai surrupiar ao longo dos anos. O único vínculo com a família é esta obra, que ela ainda não sabe ler. Assombrada por pesadelos, ela compensa o medo e a solidão das noites com a conivência do pai adotivo, um pintor de parede bonachão que lhe dá lições de leitura. Alfabetizada sob vistas grossas da madrasta, Liesel canaliza urgências para a literatura. Em tempos de livros incendiados, ela os furta, ou os lê na biblioteca do prefeito da cidade. A vida ao redor é a pseudo-realidade criada em torno do culto a Hitler na Segunda Guerra. Ela assiste à eufórica celebração do aniversário do Führer pela vizinhança. Teme a dona da loja da esquina, colaboradora do Terceiro Reich. Faz amizade com um garoto obrigado a integrar a Juventude Hitlerista. E ajuda o pai a esconder no porão um judeu que escreve livros artesanais para contar a sua parte naquela História.
O prazo para os comentários termina, como sempre, na noite do dia 30. Vale reclamar também que o céu está azul em exagero ou que a vida é maravilhosa demais. Subam no caixote e se manifestem!
Meu protesto é inspirado no brinde que ganhei no ônibus numa segunda-feira qualquer: Uma jovem se ofereceu para carregar meus livros, Memória de minhas putas tristes e O hobbit. Para minha sorte, infelizmente, ela tinha acabado de passar no vestibular para a faculdade de Letras e me perguntou sobre os livros. Nunca ouvira falar nesse tal García Márquez e seus Cem anos de solidão. É cristã evangélica (por favor, não entendam como preconceito!) e está escrevendo um livro num caderno, à medida que Deus fala com ela. Foi recitando muito amor e fé e luz e paz ao longo do trajeto, tentando me evangelizar. Então...
Eu protesto contra o aumento anual das passagens de ônibus, contra a lotação dos coletivos e a favor do direito do cidadão de viajar em paz!
Amém! E boa sorte!
Beijo.
Eu protesto contra o maltrato aos animais...que me deixa várias vezes indignada e triste!
ResponderExcluirBjuu Pri!
PROTESTO! Contra os MOTOBOYS, que atrapalham os carros, os ônibus e os pedestres de serem felizes
ResponderExcluirEu protesto contra a inutilidade dos nossos dias atuais. O que eu tenho com a vida da menina que estava no Canadá... ou se o caso de estupro era verdadeiro ou não, sendo que os dois envolvidos negaram... que que eu tenho a ver com a menina que postou fotos de sua festinha particular na rede social... Pois é galera vamos ler mais e cuidar cada um do seu cantinho de luz.
ResponderExcluir1º: pena não ter conseguido ir ao encontro... Eu nem tinha conseguido ler mais que três páginas ainda. E acordei estrupiada e do lado oposto da cidade... Chuif
ResponderExcluir2º: ri um bocado desse post
3º: eu sou a pessoa mais reclamona do universo. Boto pra fora com os coleguinhas, no msn, no facebook, no twitter... Xingo, me alivio e volto a gargalhar. Acho bom esse negócio de poder reclamar. Alivia a alma.
Eu quero protestar contra o sistema de matrículas fodido da UFMG, contra ter que rastejar e implorar pra poder estudar e formar.
Eu quero protestar contra a vida adulta, que nos obriga a perder horas valiosas de dias ensolarados ou chuvosos presos em cubículos, forçados a ganhar dinheiro. Protesto contra essa vida que não me deixa curtir meu namorado todos os dias das minhas semi-férias!
Protesto contra o amor, que nos escraviza com a saudade insaciável!
UI!!!
Eu protesto contra o não-aumento das bolsas de estudo e contra as pessoas que tem preconceito contra quem "só estuda"! Inclusive o governo, que não confere direitos trabalhistas aos famigerados I.C.'s, mestrandos, doutorados e pós-docs!
ResponderExcluirBiólogos deveriam se valorizar mais, assim como outras profissões,advogados,médicos, engenheiros, etc.
ResponderExcluirDeveriamos acabar com a cultura de achar que devemos fazer tudo em biologia somente pelo amor à profissão .Não que devemos fazer sem amor. Pois amo o que faço, porém acho que o biólogo deve encarar ser biólogo como um profissão pra se manter e não muitas vezes fazemos como um hobby, ou algo com uma paixão utópica.
Talvez falte um maior profissionalismo por parte dos biólogos, que desde a graduação somos “induzidos” ou aprendemos a pensar e agir pelo amor a biologia .
Acho que esse nosso pensamento reflete os “salários” que IC”s, mestrandos e doutorandos ganham para tentar sobreviver. Será que o conhecimento científico vale tão pouco assim? Por que não merecemos salários mais dignos? Afinal, somos profissionais como todos os outros, ou não? Por que aceitar ganhar menos?